A sondagem hoje publicada no Diário Económico (http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/diarioeconomico/edicion_impresa/politica/pt/desarrollo/1000448.html) confirma que António Costa está longe – muito longe – da maioria absoluta e que, em matéria de capacidade de gestão para a CML, Helena Roseta é considerada como a melhor alternativa.
Carmona está em perda e a margem de progressão de Negrão é mínima. O PSD dificilmente escapará a um justo castigo.
O Zé, ao que tudo indica, já não faz falta.
O Ruben, e sobretudo o Telmo, estão em maus lençóis.
Ainda segundo esta sondagem, a ordem de prioridade dos problemas da cidade é, aos olhos dos lisboetas, a seguinte:
1. Trânsito (inclui acessibilidades)
2. Sujidade/poluição
3. Urbanismo
4. Segurança
5. Estacionamento
6. Transportes públicos
7. Corrupção
8. Espaços verdes (inexistência)
9. Pobreza, arrumadores e mendigagem
10. Desequilíbrio financeiro
É curioso notar que a prioridade decretada pelos comentadores – contas públicas – só aparece em 10º lugar.
Da conjugação de prioridades como trânsito, poluição, estacionamento e transportes públicos, resulta que a questão da mobilidade é a que mais preocupa os lisboetas.
Neste aspecto os lisboetas não são diferentes dos habitantes de outras grandes capitais, onde, dadas as exigências e o ritmo da vida diária, a qualidade e a velocidade da mobilidade se assumem como um factor crucial para uma vida melhor.
Veja-se o caso de Londres, em que a política de Ken Livingstone neste domínio foi decisiva para a sua eleição. Medidas que à primeira vista seriam tidas como impopulares – por exemplo o estabelecimento de portagens à entrada da cidade – mereceram um amplo apoio da população.