Oiça a entrevista de Helena Roseta à Rádio Renascença, Público e RTP2: http://www.rr.pt/InformacaoDetalhe.aspx?AreaId=11&SubAreaId=110&ContentId=208460.
Apesar dos estereótipos dos jornalistas (Paulo Magalhães, da RR, e Leonete Botelho, do Público), focados apenas na intriga política e denotando falta de interesse sobre os problemas de Lisboa, Helena Roseta demonstrou a sua determinação e preparação para enfrentar a situação de emergência municipal em que nos encontramos.
A cidade de Lisboa necessita de um “Governo de Salvação Municipal”.
Helena Roseta desafia “todas as forças políticas a participar” nesta solução. “Seria muito bom que, por uma vez, todos dessem um sinal de que, numa situação de crise, são capazes de trabalhar em conjunto”.
A arquitecta dá um exemplo de como a situação se tem agravado nos últimos anos: “A cidade de Lisboa perdeu um terço dos habitantes nos últimos 20 anos”.
A capital não está em condições de fazer grandes obras ou grandes projectos e, por isso, Roseta defende uma “acumpunctura urbana”, com “uma revisão de prioridades e pequenos investimentos”.
António Costa pede “uma maioria clara”, mas Roseta responde que “uma liderança forte” nada tem a ver com isso, recordando para o efeito que houve uma maioria de dois partidos (PSD e CDS) que não resultou.
“Uma liderança forte tem a ver com a capacidade, não apenas, de ter uma visão para aquilo que se quer fazer, mas de mobilizar toda a gente. E um candidato que se apresenta a dizer que quer fazer sozinho sem os outros, na minha opinião, já está a perder alguma liderança”, refere.
Quanto a Carmona Rodrigues, Helena Roseta concorda que ele vá a votos porque é bom que os lisboetas avaliem as suas propostas, mas também “julguem o seu trabalho” nos dois anos na autarquia.
A candidata independente deixa claro nesta conversa que esta corrida não é só para dois anos, mas sim já a médio prazo a pensar também nos quatro anos seguintes.